O embaixador da França em Angola, Daniel Vosgien, apontou os “caminhos” para o país tornar-se num gigante agrícola em África e no mundo, numa entrevista em exclusivo a revista Economia & Mercado.

Segundo Daniel Vosgien, tudo tem a ver com as condições de atractividade de investimentos na agricultura, bem como noutros sectores.
O diplomata relatou que para as empresas estrangeiras invistam em qualquer país, há três condições que favorecem o investimento: a primeira condição é o nível das infra-estruturas, como, a existência de estradas, redes elétricas, redes de água, telefone e internet e de logística.
O segundo pilar são as competências e classificação da população, nomeadamente a educação, a formação profissional e o ensino superior, que são factores essenciais para definir as condições favoráveis no que diz respeito aos investimentos.
A terceira condição é o clima de negócios, nomeadamente a legislação; a regulação; as condições de transferência de moedas; condições jurídicas no tocante a propriedade da terra e para o acesso ao crédito.
Conforme lê-se na revista Economia & Mercado, solicitado sobre como avaliam estas condições hoje no país, o diplomata referiu que as empresas francesas sabem que o governo angolano fez melhorias sobre “muitas destas coisas”, para melhorar o clima de negócios.
“O pacote de legislação e regulação já está avançado, mas a questão está na implementação nos níveis inferiores, na administração do ponto de vista operacional, para que todas as medidas tomadas pelo governo sejam implementadas ao nível operacional”, salientou.
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