“O Turismo é o ‘petróleo verde’ para a diversificação da economia nacional”

O turismo interno em Angola vai dando sinais positivos em termos de movimentação dos residentes no país, assim como do turismo receptor. O potencial turístico do país encontra-se em todas as províncias, compondo uma oferta diversificada.

Em entrevista ao Jornal de Angola, em alusão ao Dia Mundial do Turismo, assinalado a 27 de Setembro, o ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau, apontou como preocupações do sector a falta de sinalização turística, assim como de um sistema de placas, sinais e informações, projectadas para orientar os turistas e visitantes em uma determinada área ou destino.

O ministro da Cultura e Turismo, disse não existir monopólio no turismo, mas o sector é dominado por algumas empresas e destinos muito populares. Grandes agências, companhias aéreas, redes hoteleiras e empresas de tecnologia desempenham papéis significativos na indústria do turismo. Além disso, alguns destinos turísticos mundialmente famosos recebem a maioria dos visitantes. No entanto, o sector também é diversificado, com muitas empresas menores e destinos menos conhecidos competindo por sua parcela de turistas. Portanto não é um monopólio, mas sim um mercado com uma concentração significativa de poder em algumas áreas.


Quanto a realidade do turismo angolano, Filipe Zau avançou que, a partir de 2021, Angola entrou em processo de recuperação após os desafios causados pela pandemia de Covid-19, à semelhança de todos outros países do mundo. Angola possui um grande potencial turístico devido à sua beleza natural, diversidade cultural e história rica. O sector do turismo angolano tem trabalhado na promoção do turismo, na transformação dos recursos turísticos em produtos turísticos, na isenção e facilitação do processo de obtenção de vistos, e noutras acções que visem a dinamização da actividade turística no país.

Em relação as condições existem no turismo interno, o ministro afirmou que existe no país uma oferta turística bastante diversificada, com hotéis, aparthotéis, pousadas, aldeamentos turísticos, pensões, hospedarias.

Para o ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau, o que se precisa é alargar esta oferta incluindo as Habitações Locais e os Parques de Campismo, de modo a permitir a massificação da actividade turística no âmbito da estratégia do turismo inclusivo.

“De uma maneira geral, o turismo interno em Angola vai dando sinais positivos em termos de movimentação, quer dos residentes no país, assim como do turismo receptor”, disse.

O governante destacou a realização de vários eventos que propiciam grande movimentação interprovincial, como exemplo, a realização muito recentemente da Feira dos Municípios e Cidades de Angola, na província da Huíla, realçando que  a nível do turismo receptor, o país recebeu nos últimos dois anos, sete navios cruzeiros, igualmente, também nos últimos dois anos o país recebeu três comboios turísticos, que entraram pela fronteira do Lua na província do Moxico e percorreram todo o corredor do Lobito.

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