Ministério das Pescas e Recursos Marinhos regista aumento de 76% na Aquicultura

A um mês do fim do ano, a produção do sector da Aquicultura registada pelo Ministério das Pescas e Recursos Marinhos cresceu 76%  face a 2022, ascendendo de 2.336 para 4.123 toneladas, anunciou o director nacional da Aquicultura, ontem 21, em Luanda.

Fotografia: DR

A produção obtida em 11 meses também supera a média estabelecida para este ano, de 4.404, de acordo com declarações de António  Onde, durante um encontro mantido com peritos do Programa das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e que visou analisar as acções desempenhadas pelo Executivo no domínio do desenvolvimento da aquicultura.

O director indicou que o aumento foi aferido mercê da introdução de novos mecanismos de recolha de dados estatísticos com o Instituto de Desenvolvimento da Pesca Artesanal e da Aquicultura (IPA), Fiscalização, Direcções Provinciais, produtores, comerciantes de ração e aquicultores, bem como a filosofia de aproximação com os produtores, o IPA e Associação Nacional de Aquicultores (ANAQUI).

Segundo o Jornal de Angola, António Onde informou aos peritos da FAO sobre os “passos significativos” dados pela Direcção Nacional da Aquicultura (DNA) no registo de novos empreendimentos aquícolas, afirmando que, só no início do corrente ano, a DNA, registou na base de dados 162 empreendimentos de aquicultura continental e 14 solicitações para a maricultura.

No final do primeiro semestre, observou-se um aumento deste número para 454 empreendimentos, incluindo 402 micro, 46 pequenos e seis médios produtores.

Foi registado um aumento de 266 empreendimentos em relação ao primeiro semestre, contando-se sete de médio porte, 99 pequenos e 614 micros produtores. Ao todo, o país conta com 720 empreendimentos da aquicultura.

De acordo com o responsável, o desenvolvimento da aquicultura está inserido nas prioridades do Executivo angolano, pois é uma das soluções para resolver situações que o país atravessa, como: a fome e a pobreza, desemprego e dependência do petróleo.

Lembrou que o Executivo aprovou, recentemente, o Plano de Curto Prazo para a Segurança Alimentar e Aumento da Produção Nacional, no qual a aquicultura ocupa lugar de destaque

Além disso, foi aprovado o Decreto Presidencial 70/22, de 31 de Março, sobre a proibição da importação e a isenção de taxas aduaneiras para todos os insumos relacionados à produção de cacusso e derivados.

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