Manadas de elefantes causam duas mortes, e continuam a destruir campos agrícolas e residências de camponeses em alguns municípios das Províncias do Uíge e Cuanza-Norte , e os agricultores temem por uma escassez alimentar devido os ataques dos animais constantemente.

De acordo os agricultores, além de lavras os animais têm também destruído casas e vestuários.
Em entrevista a rádio pública, a administradora municipal de Dange Quitexe, Dionísia António, disse que o cenário é preocupante, e apela as autoridades superiores para que ajudem na estratégia de desviar a rota normal de circulação dos elefantes, e apelou aos agricultores para não confrontarem os animais.
O mesmo cenário se registra nos bairros Muene Mbala, Mbaza Quiluange, Gravela, Mucalá, Sende e Mucahumbo, na comuna de Quiluanje, município do Golungo-Alto, província do Cuanza-Norte.
A população destas localidades, está a abandonar as suas residências e as lavras devido às constantes invasões de elefantes, que já causaram duas vítimas mortais (um caçador furtivo e um camponês) e a destruição de vários campos agrícolas.
Segundo a administradora comunal de Quiluanje, Paula Simões, o bairro Muene Mbala está totalmente despovoado e o Sende segue o mesmo ritmo. Para minimizar a situação, referiu, a Administração Comunal está a distribuir, à população, milho, feijão e sementes agrícolas.
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