Especialistas de quase todo o mundo são unânimes: a China é, o centro de origem da fruta. Foi na literatura chinesa, há cerca de 2000 a.C., que apareceu pela primeira vez uma descrição sobre as frutas cítricas, admitem.
Defendem que a laranja não era doce como a conhecemos actualmente, a qual teria surgido a partir de um cruzamento entre duas espécies ancestrais: a toranja e a tangerina. Esse cruzamento ocorreu naturalmente, sem a interferência humana. É resultado de um híbrido natural, confirmado somente com o advento da moderna engenharia genética.
Da China, a laranja teria sido levada para o Norte de África e, desde lá, introduzida na Europa pelo Sul do continente, em meados do século XVI. No Brasil, a citricultura chegou via São Paulo, trazida pelos portugueses a partir de mudas provenientes da Espanha. O interesse dos portugueses pela laranja deveu-se à constatação de que ela seria uma importante fonte de vitamina C, nutriente utilizado na luta contra o escorbuto, doença causada pela falta de Vitamina C, e cuja deficiência estava devastando as tripulações dos navios durante as grandes navegações.
O sumo de laranja é o mais consumido no mundo, participando com 35% do consumo global entre todos os sucos. O Brasil responde por 50% da produção mundial de sumo de laranja. Exportando 98% do que produz. Não porque o brasileiro não goste de suco de laranja, mas porque o poder de compra da grande parte da população o considera muito caro. Os Estados Unidos (EUA) são o país que mais consome a laranja na forma de suco.
Em angola, segundo a tabela do Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), publicada em 2020, país se destacou com a colheita de citrinos (laranja, limão e tangerina) com uma cifra de 436 mil 086 toneladas.
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