A cerca de 62 quilómetros a sul da sede municipal do Luacano, província do Moxico, uma das regiões que compõe o Corredor do Lobito, encontra-se um verdadeiro potencial turístico, aberto para exploração e engrandecimento do sector.
Trata-se do lago Dilolo, um gigantesco “paraíso”, o maior lago de água doce do país, localizado a extremo sul do Corredor do Lobito, que em caso de investimento e aproveitamento poderá dinamizar o sector turístico do país, a par do Parque da Cameia, no município com o mesmo nome, encravado no Caminho de Ferro de Benguela.
O Lago Dilolo está intrinsecamente interligado numa zona turística estratégica, onde se encontra outro lago (Cameia) e o Parque Nacional da Cameia, todos no município da Cameia, localizado ao longo dos CFB.
Dados da Administração Municipal do Luacano apontam que o lago tem uma altitude média de 1.098 metros acima do nível do mar. No mês de Setembro, torna-se mais quente, com uma temperatura média de 32°C e desce drasticamente em Julho a 8,1 ºC.
A temperatura do lago, que reserva vários mitos e tradições, é relativamente constante, mas cai bruscamente durante a noite, podendo haver alguns dias em que as temperaturas mínimas fazem congelar as águas.
Face à fraca exploração do local, as entidades tradicionais da comuna do Lago Dilolo defendem a construção da via de 62 quilómetros entre a sede municipal e a localidade para se impulsionar o turismo e o desenvolvimento da circunscrição.
A comuna do Lago Dilolo, com uma extensão territorial de nove mil, 669 km², dista a 62 quilómetros da sede municipal do Luacano e a 282 quilómetros da cidade do Luena, capital da província do Moxico.
De acordo com dados, o município piscatório do Luacano é igualmente rico em paisagens, rios, lagos e pequenas florestas, onde se podem encontrar animais como palancas castanhas, nunces, bambi, porco-espinho, gnus, antílopes, jacarés, hipopótamos, oriundos do Parque Nacional da Cameia, município com o mesmo nome.
Reportagem: ANGOP
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