A Tanzânia está a estabelecer novos padrões de referência em matéria de auto-suficiência alimentar em África, aumentando a esperança de que a luta contra a fome e a subnutrição no continente seja vencida.
De acordo com a Presidente da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, o seu país atingiu 128% de segurança alimentar e está agora a exportar excedentes para os países vizinhos.
Samia Suluhu Hassan falava na quinta-feira, 31 de Outubro, durante uma sessão de alto nível do Diálogo Internacional Norman E. Borlaug, do Prémio Mundial da Alimentação, em Iowa, moderada pelo Presidente do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento, Dr. Akinwumi Adesina.
A sessão, que teve como tema central “Medidas ousadas para alimentar África”, contou também com a presença do Presidente da Serra Leoa, Julius Maada Bio.
Suluhu Hassan disse ainda que, depois de alcançar a suficiência alimentar, a Tanzânia agora está a trabalhar na qualidade, acessibilidade e preço, e em como minimizar as perdas pós-colheita.
Na ocasião o presidente do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento, Dr. Akinwumi Adesina, elogiou a liderança e a forte vontade política da Presidente Suluhu Hassan, e congratulou-se pelo sucesso da Tanzânia. O compromisso crescente de outras nações africanas ressalta a prontidão do continente para investimentos em larga escala na agricultura e na produção de alimentos, acrescentou.
A Tanzânia bateu outro recorde ao tornar-se um processador e exportador líquido de castanha de caju, que, para quase todos os países africanos, é processada na Ásia. O país também foi bem sucedido na eletrificação rural, com quase 100% das suas 12.300 aldeias com eletricidade, segundo a Presidente Suluhu Hassan.
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