Durante intervenção na 78ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, frisou, que “os africanos já não estão disponíveis para suportar o custo do desenvolvimento dos países ocidentais”, salientando ainda que África aquece mais do que qualquer outro continente.

Ramaphosa, líder da nação mais industrializada da África subsaariana, afirmou que dos 20 piores pontos em termos de aquecimento global, 17 estão em África, e que o continente é menos responsável por esse fenómeno natural, mas carrega a maior “fatia” do aquecimento.
Por sua vez, o estadista sul africano avançou também aquando de seu discurso, em 19. 09, na Assembleia-Geral, que é preciso “mais apoio financeiro anual de cerca de 500 mil milhões de dólares, para a mitigação e adaptação às alterações climáticas no continente”, sob pena de o mundo falhar os compromissos globais relativos ao meio ambiente.
“Séculos depois dos escravos, décadas depois da exploração colonial, as pessoas do continente africano continuam a suportar o custo da industrialização do norte e desenvolvimento das nações mais ricas. Mas esse é um preço que os africanos já estão disponíveis para pagar”, alertou Ramaphosa.
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