Angola  necessita de oitocentas mil toneladas de fertilizantes anualmente para apoiar a actividade agrícola no país, com vista à se atingir a segurança alimentar, segundo o director-geral do Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA), Felismino da Costa.

O director, que falava à imprensa, segunda-feira,05, em Ndalatando, província do Cuanza Norte, disse que o país emprega menos de 50 mil toneladas de fertilizantes na agricultura, o que dificulta a obtenção da auto-suficiência alimentar.

Durante um acto de entrega de fundos de apoio às escolas de campo, Felismino da Costa afirmou que apesar do trabalho do Executivo para alavancar o sector de  insumos, a produção nacional ainda é insuficiente para o salto que se pretende dar na agricultura no país.

Por causa disso, sublinhou, as famílias camponesas, que constituem a base da agricultura, têm dificuldades no acesso a insumos agrícolas, não por limitações financeiras, mas pela incapacidade de o país produzir localmente, situação que inibe o aumento da produção nacional.

Em relação à assistência técnica às famílias camponesas, O director informou que ainda é limitada, por insuficiência de técnicos especializados, o que contribui para a utilização de métodos rudimentares na produção agrícola.

Disse que o IDA possui 317 extencionistas, número que considerou insuficiente para assistir cerca de três milhões de famílias camponesas no país.

Em entrevista a Angop,  Felismino da Costa, avancou que o IDA tem recorrido a técnicos formados no sector da agronomia, para a capacitação técnica das famílias camponesas, revelando que está em curso um processo de recrutamento de novos técnicos para o quadro de pessoal da instituição.

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